sexta-feira, novembro 26, 2010

Por que o sapo não lava o pé?-Explicações Filosóficas e Sociológicas!!rsrs

O sapo não lava o pé!!! Veja o pq, definem os nossos especialistas...
Aí vai uma explicação, ou melhor, uma série delas...





Olavo de Carvalho: O sapo não lava o pé. Não lava porque não quer. Ele mora lá na lagoa, não lava o pé porque não quer e ainda culpa o sistema, quando a culpa é da PREGUIÇA. Este tipo de atitude é que infesta o Brasil e o Mundo, um tipo de atitude oriundo de uma complexa conspiração moscovita contra a livre-iniciativa e os valores humanos da educação e da higiene!

Marx: A lavagem do pé, enquanto atividade vital do anfíbio, encontra-se profundamente alterada no panorama capitalista. O sapo, obviamente um proletário, tendo que vender sua força de trabalho para um sistema de produção baseado na detenção da propriedade privada pelas classes dominantes, gasta em atividade produtiva alienada o tempo que deveria ter para si próprio. Em conseqüência, a miséria domina os campos, e o sapo não tem acesso à própria lagoa, que em tempos imemoriais fazia parte do sistema comum de produção.

Engels: isso mesmo.

Foucault: Em primeiro lugar, creio que deveríamos começar a análise do poder a partir de suas extremidades menos visíveis, a partir dos discursos médicos de saúde, por exemplo. Por que deveria o sapo lavar o pé? Se analisarmos os hábitos higiênicos e sanitários da Europa no século XII, veremos que os sapos possuíam uma menor preocupação em relação à higiene do pé - bem como de outras áreas do corpo. Somente com a preocupação burguesa em relação às disciplinas - domesticação do corpo do indivíduo, sem a qual o sistema capitalista jamais seria possível - é que surge a preocupação com a lavagem do pé. Portanto, temos o discurso da lavagem do pé como sinal sintomático da sociedade disciplinar.

Weber: A conduta do sapo só poderá ser compreendida em termos de ação social racional orientada por valores. A crescente racionalização e o desencantamento do mundo provocaram, no pensamento ocidental, uma preocupação excessiva na orientação racional com relação a fins. Eis que, portanto, parece absurdo à maior parte das pessoas o sapo não lavar o pé. Entretanto, é fundamental que seja compreendido que, se o sapo não lava o pé, é porque tal atitude encontra-se perfeitamente coerente com seu sistema valorativo - a vida na lagoa.

Nietzsche: Um espírito astucioso e camuflado, um gosto anfíbio pela dissimulação - herança de povos mediterrâneos, certamente - uma incisividade de espírito ainda não encontrada nas mais ermas redondezas de quaisquer lagoas do mundo dito civilizado. Um animal que, livrando-se de qualquer metafísica, e que, aprimorando seu instinto de realidade, com a dolcezza audaciosa já perdida pelo europeu moderno, nega o ato supremo, o ato cuja negação configura a mais nítida - e difícil - fronteira entre o Sapo e aquele que está por vir, o Além- do-Sapo: a lavagem do pé.

Filmer: Podemos ver que, desde a época de Adão, os sapos têm lavado os pés. Aliás, os seres, em geral, têm lavado os pés à beira da lagoa. Sendo o sapo um descendente do sapo ancestral, é legítimo, obrigatório e salutar que ele lave seus pés todos os dias à beira do lago ou lagoa. Caso contrário, estará incorrendo duplamente em pecado e infração.

Locke: Em primeiro lugar, faz-se mister refutar a tese de Filmer sobre a lavagem bíblica dos pés. Se fosse assim, eu próprio seria obrigado a lavar meus pés na lagoa, o que, sustento, não é o caso. Cada súdito contrata com o Soberano para proteger sua propriedade, e entendo contido nesse ideal o conceito de liberdade. Se o sapo não quer lavar o pé, o Soberano não pode obrigá-lo, tampouco recriminá-lo pelo chulé. E ainda afirmo: caso o Soberano queira, incorrendo em erro, obrigá-lo, o sapo possuirá legítimo direito de resistência contra esta reconhecida injustiça e opressão.

Kant: O sapo age moralmente, pois, ao deixar de lavar seu pé, nada faz além de agir segundo sua lei moral universal apriorística, que prescreve atitudes consoantes com o que o sujeito cognoscente possa querer que se torne uma ação universal.

Nota de Freud: Kant jamais lavou seus pés.

Freud: Um superego exacerbado pode ser a causa da falta de higiene do sapo. Quando analisava o caso de Dora, há vinte anos, pude perceber alguns dos traços deste problema. De fato, em meus numerosos estudos posteriores, pude constatar que a aversão pela limpeza, do mesmo modo que a obsessão por ela, podem constituir-se num desejo de autopunição. A causa disso encontra-se, sem dúvida, na construção do superego a partir das figuras perdidas dos pais, que antes representavam a fonte de todo conteúdo moral do girino.

Jung: O mito do sapo do deserto, presente no imaginário semita, vem a calhar para a compreensão do fenômeno. O inconsciente coletivo do sapo, em outras épocas desenvolvido, guardou em sua composição mais íntima a idéia da seca, da privação, da necessidade. Por isso, mesmo quando colocado frente a uma lagoa, em época de abundância, o sapo não lava o pé.

Kierkegaard: O sapo lavando o pé ou não, o que importa é a existência.

Hegel: podemos observar na lavagem do pé a manifestação da Dialética. Observando a História, constatamos uma evolução gradativa da ignorância absoluta do sapo - em relação à higiene - para uma preocupação maior em relação a esta. Ao longo da evolução do Espírito da História, vemos os sapos se aproximando cada vez mais das lagoas, cada vez mais comprando esponjas e sabões. O que falta agora é, tão somente, lavar o pé, coisa que, quando concluída, representará o fim da História e o ápice do progresso.

Comte: O sapo deve lavar o pé, posto que a higiene é imprescindível. A lavagem do pé deve ser submetida a procedimentos científicos universal e atemporalmente válidos. Só assim poder-se-á obter um conhecimento verdadeiro a respeito.

Schopenhauer: O sapo cujo pé vejo lavar é nada mais que uma representação, um fenômeno, oriundo da ilusão fundamental que é o meu princípio de razão, parte componente do principio individuationis, a que a sabedoria vedanta chamou "véu de Maya". A Vontade, que o velho e grande filósofo de Königsberg chamou de Coisa-em si, e que Platão localizava no mundo das idéias, essa força cega que está por trás de qualquer fenômeno, jamais poderá ser capturada por nós, seres individuados, através do princípio da razão, conforme já demonstrado por mim em uma série de trabalhos, entre os quais o que considero o maior livro de filosofia já escrito no passado, no presente e no futuro: "O mundo como vontade e representação".

Aristóteles: O [sapo] lava de acordo com sua natureza! Se imitasse, estaria fazendo arte . Como [a arte] é digna somente do homem, é forçoso reconhecer que o sapo lava segundo sua natureza de sapo, passando da potência ao ato. O sapo que não lava o pé é o ser que não consegue realizar [essa] transição da potência ao ato.

Platão: O sapo que vemos é nada além da corruptela do sapo ideal, que a alma conheceu antes da Queda. O sapo ideal lava seus pés eternos com esponjas imutáveis, num mundo sem movimento. O sapo imperfeito, porém, jamais lava os pés.


Górgias: Por Zeus, Sócrates, os sapos não lavam os seus pés porque não gostam da água!

Sócrates: Pensemos um pouco, ó Górgias. Tu assumiste, quando há pouco dialogava com Filebo, que o sapo é um ser vivo, correto?

Górgias: Sou forçado a admitir que sim.

Sócrates: Pois bem, e se o sapo é um ser vivo, deve forçosamente fazer parte de uma categoria determinada de seres vivos, posto que estes dividem-se em categorias segundo seu modo de vida e sua forma corporal; os cavalos são diferentes das hidras e estas dos falcões, e assim por diante, correto?

Górgias: Sim, tu estás novamente correto.

Sócrates: A característica dos sapos é a de ser habitante da água e da terra, pois é isso que os antigos queriam dizer quando afirmaram que este animal era anfíbio, como, aliás, Homero e Hesíodo já nos atestam. Tu pensas que seria possível um sapo viver somente no deserto, tendo ele necessidade de duas vidas por natureza,ó Górgias?

Górgias: Jamais ouvi qualquer notícia a respeito.

Sócrates: Pois isto se dá porque os sapos vivem nas lagoas, nos lagos e nas poças, vistos que são animais, pertencem e uma categoria, e esta categoria é dada segundo a característica dos sapos serem anfíbios.

Górgias: É verdade.

Sócrates: precisando da lagoa, ó Górgias meu caro, tu achas que seria o sapo insano o suficiente para não gostar de água?

Górgias: não, não, não, mil vezes não, Ó Sócrates!

Sócrates: Então somos forçados a concluir que o sapo não lava o pé por outro motivo, que não a repulsa à água

Górgias: de acordo

Diógenes, o Cínico: Dane-se o sapo, eu só quero tomar meu sol.

Parmênides de Eléia : Como poderia o sapo lavar os pés, ó deuses, se o movimento não existe?

Heráclito de Éfeso: Quando o sapo lava o pé, nem ele nem o pé são mais os mesmos, pois ambos se modificam na lavagem, devido à impermanência das coisas.

Epicuro: O sapo deve alcançar o prazer, que é o Bem supremo, mas sem excessos. Que lave ou não o pé, decida-se de acordo com a circunstância. O vital é que mantenha a serenidade de espírito e fuja da dor.

Estóicos: O sapo deve lavar seu pé de acordo com as estações do ano. No inverno, mantenha-o sujo, que é de acordo com a natureza. No verão, lave-o delicadamente à beira das fontes, mas sem exageros. E que pare de comer tantas moscas, a comida só serve para o sustento do corpo.

Descartes: nada distingo na lavagem do pé senão figura, movimento e extensão. O sapo é nada mais que um autômato, um mecanismo. Deve lavar seus pés para promover a autoconservação, como um relógio precisa de corda.

Maquiavel: A lavagem do pé deve ser exigida sem rigor excessivo, o que poderia causar ódio ao Príncipe, mas com força tal que traga a este o respeito e o temor dos súditos. Luís da França, ao imperar na Itália, atraído pela ambição dos venezianos, mal agiu ao exigir que os sapos da Lombardia tivessem os pés cortados e os lagos tomados caso não aquiescessem à sua vontade. Como se vê, pagou integralmente o preço de tal crueldade, pois os sapos esquecem mais facilmente um pai assassinado que um pé cortado e uma lagoa confiscada.

Rousseau: Os sapos nascem livres, mas em toda parte coaxam agrilhoados; são presos, é certo, pela própria ganância dos seus semelhantes, que impedem uns aos outros de lavarem os pés à beira da lagoa. Somente com a alienação de cada qual de seu ramo ou touceira de capim, e mesmo de sua própria pessoa, poder-se-á firmar um contrato justo, no qual a liberdade do estado de natureza é substituída pela liberdade civil.

Horkheimer e Adorno: A cultura popular diferencia-se da cultura de massas, filha bastarda da indústria cultural. Para a primeira, a lavagem do pé é algo ritual e sazonal, inerente ao grupamento societário; para a segunda, a ação impetuosa da razão instrumental, em sua irracionalidade galopante, transforma em mercadoria e modismo a lavagem do pé, exterminando antigas tradições e obrigando os sapos a um procedimento diário de higienização.

Gramsci: O sapo, e além dele, todos os sapos, só poderão lavar seus pés a partir do momento em que, devido à ação dos intelectuais orgânicos, uma consciência coletiva principiar a se desenvolver gradativamente na classe batráquia. Consciência de sua importância e função social no modo de produção da vida. Com a guerra de posições - representada pela progressiva formação, através do aparato ideológico da sociedade civil, de consensos favoráveis- serão criadas possibilidades para uma nova hegemonia, dessa vez sob a direção das classes anteriormente subordinadas.

Bobbio: existem três tipos de teoria sobre o sapo não lavar o pé. O primeiro tipo aceita a não-lavagem do pé como natural, nada existindo a reprovar nesse ato. O segundo tipo acredita que ela seja moral ou axiologicamente errada. A terceira espécie limita-se a descrever o fenômeno, procurando uma certa neutralidade.

quinta-feira, novembro 25, 2010

DOCUMENTÁRIO-A HISTÓRIA DAS COISAS



este vídeo com de 21 min. Annie Leonard fala sobre obsolência planejada que é quando se criam coisas que em pouco tempo não iram servir mais. Obsolência percebida que é quando percebem que não estão mais incluídos  no meio de consumo ou fora de moda, mudam de estilo, celular, sapato, etc., por esse motivo. Exteriorização dos custos:  quem destrói os recursos naturais, com poluentes e materiais que prejudicam a natureza, por exemplo, não pensam no bem comum apenas nos custos que isto acarretou para empresa. O Tratamento do lixo: no documentário mostra a necessidade deste, mas fala que só a reciclagem não dará conta de tanto lixo é preciso uma mudança maior. O desgaste da natureza é imenso, com tanto tóxicos que são liberados pelas fabricas fica muito difícil preservar camada de ozônio, pulmão e vida. Além de ser uma critica a este nosso sistema capitalista! . É interessante saber que convivemos com tóxicos, pois eles vêm do mercado direto da prateleira para nosso lar! Com as coisas vão para o lixo rapidamente, é um processo muito rápido, não dá tempo nem de aproveitar, a moda do consumismo não espera ela é cruel. Muita gente sofre com isso, tem o psicológico abalado porque não conseguem estar inseridos dentro da sociedade, estas pessoas se sentem jogadas no lixo, as vezes nem percebem que são as coisas que vão para o lixo rapidamente, e não elas que ficam com o dever de manter os olhos abertos. Ao assistir este vídeo fiquei triste com o fato de saber que é esta sujeira que acontece(sempre tudo fica debaixo do tapete nessa sociedade), e fiquei feliz por saber que existem pessoas com olhos bem abertos, que estão a favor do mundo, da vida, e nos ajudam a conhecer o que está obscurecido aos nossos olhos.

terça-feira, novembro 16, 2010

SEMANA da CONCIÊNCIA NEGRA- NA UEG LUZIÂNIA


Semana da Consciência Negra
Brasil Africano

PROGRAMAÇÃO

Dia: 16/11(terça-feira)
Local: Auditório da UEG
Horário: 19h.
-Abertura Oficial
-Peça Teatral: Alunos da P3
-Grupos de danças: Escola Municipal Cora Coralina

Dia: 17/11(quarta-feira)
Local: Auditório da Ueg
Horário:19h.
-Mini Palestras e Vídeos

Dia: 18/11(quinta-feira)
Local: Auditório da UEG
Horário:19h.
-Filme: Kiriku e a Feiticeira
-Grupos de Capoeira Mestre gilvan
-Música

Dia: 19/11(sexta-feira)
Local: Plenário da Câmara Municipal de Luziânia
Horário: 19h.
I Fórum sobre a Lei n° 10.639/2003, que establece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática:
"História e Cultura Afro-Brasileira".
- Vamos fazer valer!

"Só conquistamos igualdade de condições pela educação"
Martius Chaga

 A Lei 10.639/2003, torna obrigatório o Ensino de História da África e da Cultura Afro-brasileira nas escolas de todo o país.
 Entretanto, no decorridos sete anos da data de sua implementação, as escolas e professores brasileiros ainda não conseguiram fazer com que a efetivação da Lei seja uma realidade.
 É com o objetivo de refletir sobre a importância dessa Lei, bem como, os impasses que atravancam a sua aplicabilidade, que a Universidade Estadual de Goiás, UEG - Unidade Universitária de Luziânia, representada pelos Acadêmicos do 3° de Pedagogia, sob a orientação do professor Rodrigo, promovem a Semana da Consciência Negra- (lembrando que consciência temos que usá-la todos os dias e tê-la sempre conosco), com atividades culturais, debates e reflexões que permeiam a temática.

sexta-feira, novembro 12, 2010

Desilusão

Ele morreu, foi morto em um grave acidente.
Não foi um carro que virou , uma casa que caiu
Mas, um coração que mudou  de direção e
Desmoronou em cima de Arthur.

Arthur simplesmente não existe mais.
Uma mulher o matou.
Uma mulher decidida a não mais morrer por ele,
Se alguém tem que morrer aqui esse alguém
É Arthur, disse ela.

Então ela o matou.
Com sua raiva e ódio
Por  atitudes e omissões dele
Pelo seu desamor e abandono
Pelo falso amor e loucura.
Por achar-se um rei.
E achá-la a pior das meretrizes.

Ela o fez pois descobriu que ele não era quem dizia ser.
Nem ao menos era o que se mostrava.
Será que esse alguém existia de fato.
Joana vivia ao lado de seu antagonista
Que representava o ato de amá-la,
Com falas metricamente elaboradas.

Ao pensar em tais falas sentiu mais raiva
De si mesma por sua ignorância.
Naquele momento para Joana, Athur morreu...
Não existia mais.
Ela segurou uma faca de desamor
E cravou em seu próprio coração.
Viu em sua frente seu sangue correr
Como se fosse o dele.

Fez o funeral.
Chorou por dias infundados,
Mas um dia as lágrimas acabaram.
Simplesmente secaram.
Para quê chorar por alguém que a queria ver morta
Foi melhor assim, pensou.
Para ele não há mais coração.
Não o dela.

Alguém pode explicar?

Ele a ama e não consegue dizer,
Ele a deseja, mas não a quer desejar
A  todo o momento só  consegue pensar nela,
Sentir seu cheiro, sua pele   
E o gosto dos seus beijos...
Ele a tem como inspiração e não consegue deixá-la,
Pois sem ela não pode viver.
Ele apenas a ama.

Ele via as lágrimas dela correr pelo rosto
Ao pensar em separação.
Ele jurou ser para sempre, mas nunca estava realmente
Presente lá nem no hoje.
Ele lia e via a verdade dita nos olhos dela, mas não conseguia acreditar.
Ele só sabia que não a amava, não como agora.
Ele apenas a jogou fora como um monte de papéis de cartas velhas...

Ele por várias vezes tentou acreditar que não a queria
Tentou não, acreditava.
Humilhou-a, desprezou-a quis se envolver com outras estando com ela,
Acreditava que não a amava e que ela não era a mulher certa pra ele,
Pensava ter que chegar ao absurdo de desenhar para ela entender...

Um dia chegou a dizer que a amava,
E ela tonta de amor acreditou.
Mas ele dizia que a amava da boca pra fora pois, tudo não passava de uma mentira.
Que ele mesmo por alguns instantes quis acreditar...

Ela cansada de sofrer e de chorar por amar alguém que não a amava,
Por tentar diversas vezes o fazer abrir os olhos para enxergá-la
Ver que ela estava lá...

Após tentar diversas vezes reconciliar o amor e ele a negar,
Dizer que ela  não o escutava, não via os trejeitos
e o que estava em sua frente.
Que ele não a queria...
Ele dizia que ela era teimosa e que não iria dar certo.
Que a amava por amor ao amor dela, mas não sabia
Se o que sentia era amor por ela.

Ela cansada de lutar, por alguém que não a queria
Entendeu por fim que ele não a amava.
Resolveu então entre lágrimas, dores, martírios d'alma, se entregar,
Se entregar ao não.
Ela decidiu não o querer mais, ela tomou essa dura decisão.
Encontrar alguém que a amasse.
E isso não foi fácil para ela que sempre a ele jurou amor eterno.
Enfim depois de tempos de luta consigo mesma
Encontrou outro alguém...
Esse alguém a fez esquecer as dores e a acolheu no sofrimento
E com esse alguém ela se casará amanhã...

Após ela ir embora o outro descobre que a ama que sempre a amou e que ela estava mentindo, não ele...
Ela olha para si e pensa: Alguém pode explicar?

quarta-feira, novembro 03, 2010

+MÚSICAS: MBP Amooo


Ana Carolina
Adriana calcanhoto
Marisa Monte
Vanessa da Mata
Djavan
Zélia Duncan
Caetano Veloso
Chico Buarque
Tim Maia Gilberto Gil
Dorival Caymmi
Pixinguinha
Luiz Gonzaga
Elis Regina
Rita Lee
Vinicius de Moraes
Raul Seixas
Milton Nascimento
Maria Betânia
Jorge Vercilo
Pixinguinha
Renato Russo
Cazuza
Zé Ramalho
Cássia Eller
Marisa Monte
Rosa Passos
Maria Rita

Eu Escuto e Adooooro!!
A nossa música é linda!


A Música Popular Brasileira (MPB) é um gênero musical brasileiro. Apreciado principalmente pelas classes médias urbanas do Brasil, a MPB surgiu a partir de 1966, com a segunda geração da Bossa Nova. Na prática, a sigla MPB anunciou uma fusão de dois movimentos musicais até então divergentes, a Bossa Nova e o engajamento folclórico dos Centros Populares de Cultura da União Nacional dos Estudantes, os primeiros defendendo a sofisticação musical e os segundos, a fidelidade à música de raiz brasileira. Seus propósitos se misturaram e, com o golpe de 1964, os dois movimentos se tornaram uma frente ampla cultural contra o regime militar, adotando a sigla MPB na sua bandeira de luta.

Depois, a MPB passou abranger outras misturas de ritmos como a do rock e o samba, dando origem a um estilo conhecido como samba-rock, a do música pop e do Samba, tendo como artistas famosos Gilberto Gil, Chico Buarque e outros e no fim da década de 1990 a mistura da música latina influenciada pelo reggae e o samba, dando origem a um gênero conhecido como Swingue.

Apesar de abrangente, a MPB não deve ser confundida com Música do Brasil, em que esta abarca diversos gêneros da música nacional, entre os quais o baião, a bossa nova, o choro, o frevo, o samba-rock, o forró, o Swingue e a própria MPB.



{WIKIPEDIA }

Hora da Pipoca: Wall -E


Título original: (Wall-E)
Lançamento: 2008 (EUA)
Direção: Andrew Stanton
Atores: Ben Burtt, Elissa Knight, Jeff Garlin, Fred Willard.
Duração: 97 min
Gênero: Animação


Sinopse

Após entulhar a Terra de lixo e poluir a atmosfera com gases tóxicos, a humanidade deixou o planeta e passou a viver em uma gigantesca nave. O plano era que o retiro durasse alguns poucos anos, com robôs sendo deixados para limpar o planeta. Wall-E é o último destes robôs, que se mantém em funcionamento graças ao auto-conserto de suas peças. Sua vida consiste em compactar o lixo existente no planeta, que forma torres maiores que arranha-céus, e colecionar objetos curiosos que encontra ao realizar seu trabalho. Até que um dia surge repentinamente uma nave, que traz um novo e moderno robô: Eva. A princípio curioso, Wall-E logo se apaixona pela recém-chegada.





 
Fonte: http://www.adorocinema.com


Wall-E

 Nestes tempos em que o que importa é a comunicação em massa e de forma excessiva, assistir a um filme em que uma ou duas palavras são pronunciadas, se torna algo fora do comum, ainda mais quando ele diz tudo desta maneira, de uma forma tão simples, deixando boquiabertos diretores, escritores, e cineastas. E é claro seus expectadores. Vemos no filme um mundo destruído pela falta do uso da CONSCIÊNCIA, podemos perceber que o caminho que resolvemos seguir é o da irracionalidade, digo nós porque o que o filme retrata não está muito distante do que vemos e fazemos hoje, atuando sem pausa ao lado do consumismo.

Percebemos no filme, o triste fim do meio ambiente e o novo mundo criado, o mundo do lixo e do desmazelo, feito do que jogaram fora e do que os seres humanos continuam jogando do espaço. No planeta terra encontramos Wall-E um singelo robô que tem como função prensar o lixo que jogam diariamente, apenas ele vê algum sentido no lixo que ali está e encontra um função e uma beleza em cada coisa, de todos os animais que habitavam a terra vemos apenas uma barata que Wall-E tem como animal de estimação. Com a destruição da fauna e dos animais em risco de extinção que está acontecendo hoje, essa realidade também não está muito distante.


O que aconteceu com os seres humanos? Onde eles estão?
Eles estão sujando o espaço e continuam com a mesma irresponsabilidade adquirida. Tornaram-se seres sedentários e inconscientes, depois de destruírem o planeta estão se destruindo. Apenas encontramos sentimentos nos robôs Wall-E e Eve. Eles lutavam pela vida do planeta. Os seres humanos são os que estão totalmente robotizados.

Penso: Que planeta deixaremos para nossos filhos? E que filhos deixaremos para o nosso planeta? Um planeta vivo e filhos conscientes do seu dever ambiental assim seria o certo. Antes ninguém pensava em preservação ambiental, e quem pensava era louco, pois muitos achavam que tudo não iria acabar assim tão rápido, grande engano, e só pensar em quanto tempo temos!

ASSISTA AO FILME E FAÇA A SUA CRÍTICA A SEUS ATOS.

Hora da pipoca: O garoto de Liverpool

Imagine John (Aaron Johnson)... um jovem inteligente e solitário, que vive pelas ruas da agitada Liverpool, sonhando em ser como rei Elvis Presley, tentando encontrar seu papel no mundo. Criado pela tia Mimi (Kristin Scott Thomas), John encontra no Rock´n´roll, um lugar para expor seus dilemas e energia. E foi ao lado de Paul (Thomas Sangster), sua melhor sintonia, que este garoto de Liverpool, conquistou o mundo com sua genialidade, nesta verdadeira e emocionante história real.


"Em uma visita guiada por Liverpool são obrigatórias passagens por Strawberry Fields, Cavern Club, o Liverpool Concert Hall e inúmeros outros lugares que se tornaram turísticos principalmente depois que quatro garotos nascidos ali naquela cidade portuária no norte da Inglaterra ganharam o mundo e ficaram conhecidos como os Beatles. Passados quase cinquenta anos do início do seu sucesso, não deve mais haver fatos sobre as vidas de John, Paul, George e Ringo que os fãs já não saibam. Mesmo assim continuam sendo lançados livros e filmes sobre eles.

O mais recente é O Garoto de Liverpool (Nowhere Boy, 2009), que biografa a adolescência de John Winston Lennon (1940-1980), entre seus 15 e 20 anos, época em que descobriu o rock n' roll, formou sua primeira banda (The Quarrymen) e conheceu Paul McCartney e George Harrison.
Mas o foco central da trama não está no relacionamento de Lennon com os colegas de banda, ou a criação de músicas que os tornaram famosos. A diretora Sam Taylor Wood prefere arriscar uma abordagem mais pessoal e traumática para o garoto, mostrando o relacionamento com Julia e Mimi, respectivamente a mãe que abandonou o menino e tia que o criou. Julia, que virou versos até que amorosos na época dos Beatles, também foi tema na carreira solo de Lennon, quando ele escreveu de forma bem direta a sua crítica: "Mother, you had me, but I never had you / I wanted you, you didn't want me" (Mãe, você me teve, mas eu nunca tive você / Eu queria você, mas você não me quis). Já Mimi é referenciada em qualquer obra sobre a história dos Beatles como a mulher que deu a Lennon a sua primeira guitarra.

Mas isso não quer dizer que a vida do garoto sempre foi rosas com a tia e espinhos com a mãe. O filme mostra justamente o contrário no seu começo. Assim que Lennon descobre que sua mãe biológica mora perto de sua casa, ele vai bater à sua porta. Antes de mais nada, ele quer entender o que aconteceu, solucionar o quebra-cabeças criado pela sua memória de criança. Passado o choque inicial, os dois começam a sair juntos, e Julia o ensina a tocar os primeiros acordes no banjo e o significado de rock 'n roll ("quer dizer sexo", ensina). A relação é bastante estranha, com sinais de depressão e até insinuações incestuosas. Do outro lado, Mimi sofre com a perda do marido e a possibilidade de ver o menino que criou como seu próprio filho voltar a sofrer quando sua impulsiva irmã o abandonar de novo.

Paralelo a tudo isso, o rock 'n roll vai entrando na vida de Lennon. Primeiro com disquinhos de vinil, depois com seu violão e por fim com suas bandas e um dos mais importantes ingredientes para um bom roqueiro: o sofrimento.

Não encare o filme como uma obra definitiva sobre a vida do futuro Sr. Yoko Ono, mas use-o como atalho para entender quem é aquele garoto que alguns anos mais tarde diria que os Beatles eram mais populares que Jesus Cristo. Aaron Johnson (o Kick-Ass) tem momentos em que consegue reproduzir o jeito metido e o sotaque de Lennon, mas não consegue dar ao filme o diferencial que o afastaria de inúmeros outros filmes biográficos apenas corretos. O Garoto de Liverpool parece um verbete de enciclopédia: apresenta os fatos, as datas, mas lhe falta criatividade artística, algo que John sempre teve de sobra."

Fonte:http://omelete.uol.com.br

APENAS...JONH LENNON

ELA


E ela estava lá mais uma vez sozinha. E daí?Qual era a novidade?
“- Sem querer nada querer
Sem estar aqui mesmo estando
E tudo aquilo que se vive,
Realmente se está vivendo?
Apenas o que existe, não sabe se é real.
Apenas sente um vazio dentro do peito.

O que será que falta para ela.
Se alguém souber, por favor, diga, grite, e a procure imediatamente.
Ela já não sabe mais o que fazer, por aonde ir.
Agora só se sente só. Dissonante não? Talvez.
Ela quer sair pelo mundo sem compromissos
E andar descalça pela rua tomando a primeira chuva do verão.
Sentir o perfume das flores,
Olhar o sol se pôr por detrás das montanhas,
Vislumbrar a lua cheia a brilhar no escuro céu
 Ver mais uma vez
A beleza das borboletas
Que não virá desde sua infância!
Ela só quer viver...

E como se vive? Qual o jeito certo de se viver?
Existe uma receita?  Sim ela tinha e seguia uma.
Acreditava que vivia...
Mas o que é viver sem poder realizar seus sonhos?
Alcançar seus objetivos.
Quais seriam seus objetivos? Eles são certos?
São certos para serem seguidos? A levarão a um lugar seguro?
Quantas e quantas dúvidas perpassam por sua cabeça.
-- Meu Deus eu quero viver!
Um grito ecoa de dentro dela, de alguma forma já tinha morrido,
Mas não sabe em que parte de sua vida isso aconteceu!
Aonde foi parar a sua alma? Ela a vendeu a alguém?
Acreditou tantas vezes que su‘alma estava lá
No entanto não;
 A alma ainda anda vagando pelos cantos procurando... Procurando

Ajudem ela encontrar sua dona. Sua dona  é um ser humano, e só quer
Se livrar do nada, viver, sorrir, ser feliz...
Se alguém encontrou o caminho da felicidade, não deixou o mapa,
Não passou esse conhecimento a ninguém.
“Precisa-se de uma carta de alforria”
Para se livrar da cadeia que se submete a vida e a alma.

Love the Way You Lie (feat. Rihanna)

[Rihanna]
Vai só ficar lá
Me vendo queimar
Mas tudo bem
Porque eu gosto
Da forma como isso dói
Vai ficar lá
E me ouvir chorar
Mas tudo bem
Porque eu amo
O jeito como você mente
Eu amo o jeito como você mente
Eu amo o jeito que você mente

[Eminem]
Eu não posso te dizer o que realmente é
Eu só posso te dizer como faz me sentir
E agora há uma faca de aço
Na minha traqueia
Eu não consigo respirar
Mas eu ainda luto
Enquanto eu posso lutar
Enquanto o errado parecer certo
É como se eu estivesse em voo
Eu ofereço o amor
bêbado de ódio
..................

AMOR E ÓDIO


ISTO É BEM CONTRADITÓRIO!!
Rhianna coloca em sua música o desabafo de sua vida real...


"De salientar que a violência doméstica pode também desencadear os crimes passionais. A violência doméstica caracteriza-se por três etapas, funcionando como um, ciclo, inicialmente a tensão começa a subir, de seguida há uma eclosão (ex.: espancamento), e por fim o individuo que maltrata o outro pede perdão e mostra arrependimento pelo sucedido, dizendo que não voltará a acontecer, sendo que este está realmente convicto de que vai mudar e não irá voltar a fazer sofrer a/o companheira/o.
Dá-se então a chamada fase “Lua de Mel”, que tem como características o bem estar e o bom relacionamento entre o casal, que na realidade está comprometido até surgir a próxima discussão, e ser despoletado novamente o ciclo de violência. Após sucessivos ciclos, alguns sujeitos atingem o seu limite e vêem como única solução a morte do cônjuge." ( http://psicob.blogspot.com)

TENTAR ESQUECER-ME(MÁRIO QUINTANA)

Tenta esquecer-me... Ser lembrado é como evocar
Um fantasma... Deixa-me ser o que sou,
O que sempre fui, um rio que vai fluindo...
Em vão, em minhas margens cantarão as horas,
Me recamarei de estrelas como um manto real,
Me bordarei de nuvens e de asas,
Às vezes virão a mim as crianças banhar-se...


Um espelho não guarda as coisas refletidas!
E o meu destino é seguir... é seguir para o Mar,
As imagens perdendo no caminho...
Deixa-me fluir, passar, cantar...
Toda a tristeza dos rios
É não poder parar!