terça-feira, maio 29, 2012

Doces Lembranças de Nós Mesmos


“A velha casa não... atrai quem passa, não abriga, não combina... Velha casa, velha brincadeira do tempo...”


  Um menino que solta sua pipa, uma menina que anda em linha de trem, uma mulher que espera, um homem que espera e dorme. É neste vazio, nesta solidão, no oco do tempo que se passa as emoções deste espetáculo. Uma montagem feita por alunos da oficina teatral do espaço semente.

 Conta-se neste trabalho a história de pessoas comuns, pessoas que buscam suas lembranças em algum momento da sua vida... Essas lembranças os fazem ficar vivos, presentes no aqui e agora da vida. Ainda que as lembranças não sejam boas, fazem parte das suas memórias e ao lembrar elas são “Doces lembranças de nós mesmos”.
 
Concepção dramatúrgica e direção: Valdeci Moreira
Supervisão: Ricardo César
Elenco: Bruna Nayara, Crys Lira, Jéssica Ximenes, Flávia Reis e Mateus Lima
Atores convidados: Luiz Lucas Copaseut e Jussy Nascimento
Textos incidentais: Tennesse Willians, Ricardo Torres, Harold Pinter
Local: Quadra 12 Lote 06 Loja 01 Setor Central – Gama – Subsolo da Loja VMSINFORMATICA – Ponto de Referência: Na rua do antigo cartório do 8º Ofício, ao lado da Centro de Ensino 02 do Gama – CEM02

É pessoal, acabou a  nossa 1º Temporada do Espetáculo "Doces Lembranças de Nós Mesmos", e vem todas as lembranças dos risos, das lágrimas, das fartas soltas em distintas direções e da nossa luta e garra para terminar com louvor o nosso trabalho!

A Valdeci Moreira - liiiinduu- meu querido diretor só tenho a agradecer por tudo, você sabe o quanto foi importante para mim durante todo esse processo, o quanto cresci como artista e como pessoa porque tinha você ao meu lado para me orientar.  Agradeço de coração a você, que acreditou em mim, e viu que eu seria capaz; eu nunca tinha trabalhado com um texto dramático e muito menos feito ensaios tão exaustivos e aprendido tanto. Você investiu em mim... agradeço. Espero gerar os frutos mais doces para a companhia.

Companhia Semente Cia de Teatro que agora acrescentou novos integrantes que tenho como minha segunda família, vocês têm noção que passamos os nossos feriados, finais de semana juntos como família? Uma família que estava em período de adaptação e conhecimento, mas eramos nós ali juntos, deixamos nossos lares para encontrarmos pessoas desconhecidas que mais tarde viriam a se tornar essa grande família, que divide dores, alegrias, loucuras, emoções, lágrimas, que dividi o pão. Obrigada a cada um de vocês! Aparecemos assim um na vida do outro de uma maneira tão inesperada e linda, quero contar com vocês e deixar a certeza que podem contar comigo! Rumo aos nossos futuros espetáculos que nos trarão mais Doces Lembranças de Nós Mesmos!








Eu quero chorar
Você deixa?
Sei que não preciso de sua permissão para isso.
Eu só quero dizer que a culpa dessa aguá salgada está caindo é sua...

E você não está aqui para secar,
E agora me perco a pensar quantas vezes elas cairão por sua culpa...

"Lembro que quando comecei a escrever esse poema, estava tão triste, meu coração estava sangrando, doia muito. Hoje já não sinto mais a tal dor e nem quero me lembrar a fundo o porquê estava tão triste. Depois do começo destes escritos, passei momentos felizes, momentos bem estressantes, decepcionantes, não com a mesma pessoa que me causou as primeiras linhas, depois tudo se estabilizou e se transformou naquele famoso mar de rosas... que também não durou muito. A vida não é estável, e se fosse? Como eu me comportaria? Mas confesso que sinto falta de estabilidade. Segurança."