Um fantasma... Deixa-me ser o que sou,
Em vão, em minhas margens cantarão as horas,
Me recamarei de estrelas como um manto real,
Me bordarei de nuvens e de asas,
Às vezes virão a mim as crianças banhar-se...
Um espelho não guarda as coisas refletidas!
Deixa-me fluir, passar, cantar...
Toda a tristeza dos rios
É não poder parar!
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